O que é medicina integrativa?

Está cada vez mais comum inserir procedimentos alternativos dentro de hospitais e consultórios médicos. Um exemplo disso é a medicina integrativa, que tem ganhado espaço no mercado por abranger problemas físicos e emocionais.  Não só os pacientes são beneficiados com o uso da medicina integrativa, como os médicos e profissionais da saúde também. Muitas vezes, usar esse procedimento no dia a dia pode trazer resultados melhores, o que causa entusiasmo na rotina.  Já ouviu falar sobre medicina integrativa, mas ainda não sabe ao certo o que ela significa? Então, você está lendo o texto certo. Continue conosco e tire todas as suas dúvidas!

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O que é medicina integrativa?

Você já deve ter ouvido falar que problemas mentais e emocionais podem causar doenças físicas, certo? O contrário também pode acontecer: problemas no nosso corpo podem causar complicações psicológicas, como depressão e ansiedade. É aí que entra a medicina integrativa, que cuida de todas as áreas do paciente enquanto indivíduo.  

Ela é um tipo de medicina que procura integrar todos os pontos do indivíduo. Isso quer dizer que, quando o paciente aparece no consultório com alguns sintomas, também devem ser levados em consideração outros quesitos, como corpo, mente e espírito, independente do problema ser físico ou psicológico.  

A medicina integrativa prega que um problema de saúde deve ser avaliado e solucionado com base em diferentes processos da medicina tradicional, mesclando com métodos alternativos que sejam eficazes e seguros. 

A medicina integrativa ainda pouco falada e difundida no Brasil, e vai muito além da visão de paciente como doença e sintoma, visa compreender o indivíduo como corpo e mente, em uma esfera mais complexa além da medicina tradicional.

Por que é importante usar medicina integrativa no dia a dia?

O processo de cura envolve o bem-estar do paciente como um todo. Isso se mostra no nível de saúde do indivíduo, que é um equilíbrio de todas as áreas, ou seja, muito mais do que a ausência de um problema físico. Já foi comprovado que, ao usar diferentes métodos de cura, o resultado é extremamente positivo para o paciente, pois o tratamento abrange diversos pontos da vida dele.  

As metodologias alternativas podem servir de apoio para doenças crônicas ou graves, como o câncer e problemas cardíacos ou respiratórios.  Elas são importantes no tratamento, pois garantem que a mente, o espírito e as emoções do paciente também irão ganhar atenção especial durante o tratamento de uma enfermidade.  

Dessa forma, unidas com a medicina tradicional, os tratamentos alternativos conseguem ajudar a prevenir doenças e manter a qualidade de vida em um nível adequado.

O principal fundamento da medicina integrativa é a humanização e a individualidade de cada paciente, que tem seus desejos e sofrimentos únicos.

Apresenta um olhar fundamental no tratamento de saúde do paciente entendendo seu corpo de forma global “como um todo” e não apenas “por partes”, incluindo os aspectos físicos, emocionais, psicológicos, espirituais, ambientais, genéticos e fisiológicos. Todos os pacientes carregam consigo uma história, uma família, experiências e expectativas a serem respeitadas.

A medicina integrativa engloba as seguintes práticas integrativas: Medicina Tradicional Chinesa/Acupuntura, Medicina Antroposófica, Homeopatia, Plantas Medicinais e Fitoterapia, Termalismo Social/Crenoterapia, Arteterapia, Ayurveda, Biodança, Dança Circular, Meditação, Musicoterapia, Naturopatia, Osteopatia, Quiropraxia, Reflexoterapia, Reiki, Shantala, Terapia Comunitária Integrativa, Yoga, Apiterapia, Aromaterapia, Bioenergética, Constelação familiar, Cromoterapia, Geoterapia, Hipnoterapia, Imposição de mãos, Ozonioterapia e Terapia de Florais.

Quando passamos compreender a medicina desta maneira, passamos a entender o verdadeiro sentido da vida, do cuidar, do auto cuidado, de forma ética, científica e acolhedora. Que sem dúvida impacta de forma positiva na qualidade de vida desse paciente, e também na relação médico paciente.

Como começar a oferecer um tratamento baseado em medicina integrativa?

A medicina integrativa exige estudo e dedicação, assim como todas as áreas da saúde. Mas, existem algumas formas simples de começar a oferecer um tratamento baseado nesse tipo de prática no consultório enquanto você aprende mais sobre ela. 

Quando for recomendar medicamentos e tratamentos alternativos para um paciente, considere todas as abordagens terapêuticas, todos os profissionais de saúde e todas as disciplinas. Assim, você garante uma melhoria contínua na saúde dos seus pacientes.  

Ao falar as suas recomendações, enfatize o porquê aquilo é importante para a saúde e ensine formas de prevenir que o problema que o paciente está enfrentando ocorra novamente, além de evitar que doenças decorrentes desse problema acabem se instalando no organismo.  Pense sempre que o plano de tratamento deve ser algo integrado e compartilhado entre todos os profissionais de saúde envolvidos nele. Se quiser, você mesmo pode indicar um médico que complemente o seu atendimento e vice versa.

Dessa forma, fica mais fácil acompanhar a evolução do paciente. Esperamos ter tirado todas as suas dúvidas sobre medicina integrativa. Se você ainda tem perguntas na sua cabeça, não durma com elas! Escreva para nós no instagram @clinica.tom!

Dra Lígia Toledo, Médica desde 2010, fromada pela Universidade Camilo Castelo Branco, com residência médica em anestesiologia e terapia da Dor pelo centro de Ensino e Pesquisa do Hospital Vera Cruz. Mestre pela UNIFESP e pós graduanda em Cuidados Paliativos Centro de Ensino Hospital Israelita Albert Einsten.

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