Apesar da dor nos acompanhar por tanto tempo, a especialidade médica em terapia da dor é nova, e apresenta uma visão atual da dor, a considerando não apenas como um simples sintoma, mas sim como uma “doença” complexa que exige cuidado e conhecimento específico.
A procura por um médico especialista em dor pode ser desde momentos agudos de dor como em pós procedimentos cirúrgicos e ou traumas; até casos crônicos de dor que se arrasta por mais de 3 meses da queixa, como nos casos de lombalgias, cervicalgias, neuropatias trigêmeo, neuropatias pós herpéticas, cefaleias, osteoartrose entre outras.
O trabalho do médico de dor casa perfeitamente com a integralidade de uma equipe multidisciplinar e juntamente com outros médicos de diversas especialidades. O médico especialista na terapia da dor está habilitado a realizar diagnóstico e buscar causas específicas de cada queixa álgica. Lança mãos de terapias medicamentosas e técnicas minimamente invasivas e alvo seletivas, afim de redução e controle de dor.
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Trabalho multidisciplinar
Além dos médicos convencionais que são procurados para o tratamento de patologias que provocam a dor crônica, existe o médico especialista em dor. Esse profissional atua, principalmente, no tratamento de dores crônicas, concomitante ao tratamento com o médico especialista.
Uma série de profissionais da saúde trabalham em conjunto com o médico especialista, uma vez que são diversas as patologias que provocam dores. Dessa maneira, enfermeiros, psicólogos, psiquiatras, neurologistas, reumatologistas, ortopedistas, oncologista, cirurgiões, farmacêuticos, nutricionistas, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais também podem atuar no tratamento do paciente.
Tipos de dor
A dor pode ser localizada, ou seja: quando ela se limita a uma região específica do corpo, ou difusa, quando ela atinge várias regiões ou, então, o corpo inteiro, como é o caso da fibromialgia. A dor pode ser caracterizada como:
Aguda
Esse tipo de dor se manifesta por um período curto e possui causas que, geralmente, são fáceis de serem identificadas. A crise de dor é um sinal do corpo para alertar de que algo está errado, como em casos de inflamações, doenças e lesões. Ela pode ser centralizada e se tornar difusa.
Crônica
A dor crônica é aquela que persiste por mais de três meses, sendo constante e intermitente. Uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Estudos da Dor aponta que 37% da população brasileira sente a forma crônica. Nesse tipo, concomitante ao estímulo da dor, há, também, uma geração de sinal doloroso no Sistema Nervoso Central, que com o tempo, se torna independente da continuidade do evento inicial.
Além disso, a dor crônica surge devido à uma série de patologias. Portanto, ela pode ser derivada de enxaquecas, tumores, artrite, fibromialgia e uma série de problemas de coluna. A dor crônica é nociva pois pode ser tão angustiante que está associada à quadros de ansiedade, depressão e suicídio.
A terapia da dor é um grande desafio, muitos quadros álgicos requerem um tratamento contínuo e integrado, visando sempre a qualidade de vida do paciente e o retorno de sua funcionalidade. Para mais informações sobre a medicina da dor, entre em contato com a nossa equipe pelo Instagram @clinica.tom
Dra Lígia Toledo, Médica desde 2010, fromada pela Universidade Camilo Castelo Branco, com residência médica em anestesiologia e terapia da Dor pelo centro de Ensino e Pesquisa do Hospital Vera Cruz. Mestre pela UNIFESP e pós graduanda em Cuidados Paliativos Centro de Ensino Hospital Israelita Albert Einsten.